1. O maior problema dessa Arritmia é que ela pode causar AVC (Derrame). 

Quando o coração (mais especificamente o átrio) está em Fibrilação Atrial ele não bate de verdade ou seja ele não consegue ejetar o sangue todo para fora do coração, fazendo com que aquele sangue parado leve a formação de coágulos que podem facilmente se desprender e ocasionar um AVC (Derrame). 

É por isso que o especialista através de uma avaliação minuciosa identifica os pacientes que estão sob maior risco e os anticoagula preventivamente. 

Anticoagular significa iniciar uma medicação para deixar o sangue mais fino e assim prevenir o AVC (Derrame).

2. A Fibrilação Atrial pode levar a Insuficiência Cardíaca.

Quando o coração fica batendo numa frequência muito maior do que ele foi desenhado para bater ele se “desgasta” e cansa. Pacientes que mantém uma Frequência Cardíaca muito alta devido a Fibrilação Atrial podem desenvolver uma cardiopatia chamada Taquicardiomiopatia que leva aos sintomas de falta de ar aos esforços, sensação de sufocamento quando deita e inchaço nas pernas. 

3. A maior parte da prevenção e do tratamento da doença só depende de você, sabia?

É verdade que alguns fatores da doença não são modificáveis, como por exemplo a predisposição genética, doença congênita do coração, mas a maioria dos fatores que tanto levam ao desenvolvimento da doença como perpetuam a sua existência fazem parte das suas escolhas diárias:

– Bebida Alcoólica 

– Obesidade

– Tratamento correto das doenças de base, por exemplo Hipertensão e Diabetes.

São exemplos de fatores que quando neutralizados contribuem muito para a resolução da arritmia.

4. O tratamento dessa arritmia não pode ser feito sem acompanhamento de um Médico.

As medicações que utilizamos para controle do ritmo como a Amiodarona podem levar a Doença Pulmonar, a Hipotireoidismo, a Cegueira e Hepatite dentre outros efeitos colaterais que se não monitorizados de perto por um especialista podem fazer mais mal do que bem.